terça-feira, 8 de setembro de 2009

A Estrela

Ela ainda tem apenas 19 anos, mas a estrela de Crepúsculo Kristen Stewart já está tomando Hollywood como um temporal – nos seus próprios termos.


KRISTEN STEWART é o mais novo ídolo teen. A estrela da saga de paixão e ruína vampiresca, Crepúsculo, ela tem o mundo a seus pés. Mas condizente a jovem atriz cuja carreira é dotada de papéis misantropos, Stewart prova ser um assunto espinhoso para uma entrevista.

“É como quando eu ganhei o trabalho em Crepúsculo e tive uma sessão de treinamento de mídia”, ela diz quando eu pergunto sobre seu desgosto por entrevista. “Eu estive atuando por oito anos, e eu pensei F*** você! Eu pensava, Você acha que irá embrulhar todas as minhas inseguranças e jogá-las pela janela? Eu tenho trabalhado por oito anos. Você acha que vai me preparar para colocar frases de impacto na minha boca? Isso não irá acontecer”. Ela não se deixa levar quando sua agitação apaixonada se acalma.

Muitos jornalistas acham Stewart, 19, uma entrevistada difícil. Em pessoa ela é incrivelmente articulada e afiada, e enquanto ela está longe de estar enamorada pelo processo de entrevista, ela é inteligente, ponderada e responde cada questão com cuidado.

É importante lembrar que ela é apenas uma adolescente – embora seja uma adolescente muito inteligente que, bem possivelmente, se sustenta como a líder dos talentos femininos emergentes em Hollywood.

As atrizes de Hight School Musical, Vanessa Hudgens, e Harry Potter, Emma Watson, podem se gabar por serem figuras da audiência massiva, mas quando se trata de casar o sucesso dentro das telas com retornos de bilheteria, Stewart está bem acima das duas.

Como a mulher principal em Crepúsculo, a saga de vampiros baseada nos livros best-seller de Stephenie Meyer, Stewart já ajudou a franquia a colocar suas presas em $380 milhões nas bilheterias, retornando quase 10 vezes o orçamento de produção.

A segunda parte da série, Lua Nova, já está terminada e ela já começou a filmar o terceiro filme da série – Eclipse – no mês passado.

Seu talento está lá para todos verem, desde o filme que a lançou, o suspense Quarto do Pânico de 2002, onde ela interpreta a filha rabugenta de 11 anos de Jodie Foster, até O Silêncio de Melinda, de 2004, no qual ela estrela como uma garota de 14 anos que escolhe não falar mais depois de ter sido estuprada.

Mas é Crepúsculo que a fez uma estrela internacional.

“Eu estou incrivelmente orgulhosa de Crepúsculo”, ela sorri, “e é bom que eu possa fazer parte de algo tão grande”.

A franquia é mantida unida pela personagem de Stewart, Bella Swan, uma jovem mulher inteligente e extremamente tensa que se muda para o Noroeste do Pacífico para ficar com seu pai, onde ela se apaixona por um vampiro. Ele se chama Edward Cullen (interpretado por Robert Pattinson) e ele é simplesmente a criatura mais perfeita da terra. Após uma luta dolorosa em torno de “eles irão/eles não irão?” no primeiro filme eles encontram o amor, mas no segundo filme vemos eles se separarem.

Stewart diz: “Muito mais é apresentado, e o segundo filme é muito mais exótico em alguns aspectos. Edward deixa Bella, o que é interessante, considerando que o primeiro filme é inteiramente baseado na devoção de um ao outro, e você os vê superando dificuldades sozinhos. Você também vê esse outro personagem, Jacob (Taylor Launter), que deve representar luz e calor. Depois que Edward se vai, ele tira Bella da rotina. E é realmente trágico. Na verdade há muito mais para se trabalhar”.

Ela diz que é grata pelo que Crepúsculo fez por sua carreira.

“Eu estou realmente feliz em fazer esses filmes, não tanto porque a maioria dos filmes que fiz não chegaram a ver a luz do dia. Eles são filmes pequenos, independentes. Mas os fãs realmente se importam com a história de Crepúsculo”.

Lua Nova não estréia até novembro, embora Stewart irá voltar na telona este mês.

Ela estrela como Em na comédia dramática indie Adventureland, escrita e dirigida por Greg Mottola, que dirigiu The Daytrippers e Superbad. A pesar de uma campanha de marketing de certa forma enganada e uma mirrada bilheteria alcançada nos EUA (alcançando apenas $16 milhões), Adventureland é um conto ágil, imaginativo e inteiramente cativante que se move entre um pastelão leve e divertido e uma comédia mais pesada, pungente e comovente.

A história é baseada na própria experiência de Mottola que trabalhou num parque temático durante sua juventude, e tem um sabor de 1980 que deve agradar qualquer um que cresceu naquela década. Também é extremamente bem encenado, com Jesse Eisenberg (A Lula e a Baleia), Ryan Reynolds (A Proposta), Martin Star (Ligeiramente Grávidos) e Bill Hader (Saturday Night Live), todos eles em momentos brilhantes.

A personagem de Stewart no filme, como se pode esperar, vacila diante do lado obscuro: ela está lutando com uma vida conturbada no lar e um relacionamento complicado com um homem mais velho, interpretado por Reynolds.

“Meu lado da história é condicionado ao fato que Em é uma pessoa diferente dependendo de com quem ela está”, diz Stewart. “Ela tira das pessoas o que ela precisa e pode reinventar a si mesma, o qual as pessoas fazem naturalmente. Não é como se ela estivesse sendo falsa, é que ela tem aspectos distintos que ela pode mostrar para diferentes pessoas”.

Mottola acredita que Stewart está entre as melhores atrizes a surgir em Hollywood por algum tempo. Sua carreira começou quando ela tinha apenas oito anos de idade, com um pequeno papel no projeto da Disney O 13º Aniversário (1999), e ela seguiu na carreira com papéis maiores como no filme indie Encontros do Destino (2001) e posteriormente com Foster em Quarto do Pânico.

Ela também estrelou em Garganta do Diabo (2003) com Sharon Stone e Dennis Quaid; Sociedade Feroz (2205); Zathura (2005); e então Os Mensageiros, Eu e as Mulheres (ambos em 2006) e The Cake Eaters (2007), fazendo papéis proeminentes em todos os três últimos filmes.

Ela apareceu no filme de 2007 dirigido por Sean Penn, “Na Natureza Selvagem”, fazendo o papel de Tracy Tarto (16 anos) – uma garota que mora em um estacionamento de trailers e que tem um romance com o protagonista Chris McCandless

São suas lembrançãs de Foster e Penn que soam mais. Eles a ensinaram alguma coisa?

“Na verdade, nenhum deles quis me dar conselhos” diz ela sobre seus dois maiores mentores. “Eles só citaram exemplos de si mesmos, foi tudo. Eu recusei grandes filmes por causa de pequenos filmes que nunca vão sair e eu tenho que faze-los por que se deixar a oportunidade passar eu vou me odiar. Eles me ensinaram a somente aceitar projetos que me inspirem. Eu só trabalho com pessoas que me inspiram e que tem conecções com as coisas que eu tenho a dizer. Eu fui muito sortuda com meus diretores, ao poder trabalhar sob a direção de Sean Penn e Catherine Hardwicke.”

Com sua familia bem colocada na industria de filmes (seu pai, John Stewart, tem trabalhado como supervisor de palco e produtor de televisão, enquanto sua mãe, Jules Mann-Stewart, tem trabalhado como supervisora de roteiros), foi permitido a Stewart tem sua eduação formal em sua casa, na California, quando ela tinha 14 anos, terminando seus estudos fora dos burburinhos da vida colegial. Em relação a sua vida pessoal, ela não comentou nenhum boato sobre o romance com seu colega Robert Pattinson em “Crepúsculo”, e tem curtido uma relação longa com Michael Angarano, seu colega no filme “O Segredo de Melinda”.

“Eu odeio fofoca” diz ela. “Eu acho que existe uma razão pela qual eu nunca me senti confortavel no colegial. Eu fiquei feliz ao sair. Agora que eu sou maior de 18, as pessoas me perguntam, ‘você se sente adulta? Tecnicamente você não é mais umca criança. Você sente que tem mais privilegios, você se sente diferente?’ E eu tenho que dizer que sinto como se nada tivesse mudado. Nada mesmo. Eu sinto que fui a mesma durante toda minha vida. Eu sempre me senti como uma adulta.

E sobre perder minha infância, bem eu sempre tive muitas responsabilidades. Muitas. Só terminar a escola já foi difícil. Trabalhar em filmes? Tomou todo meu tempo, eu acho, mas me preencheu com algo diferente e cheio de frutos. Isso é bom. Na verdade isso é muito bom. Eu estou numa posição muito feliz.”

Para todo seu sucesso, ela insiste que não criou um grande esquema – não tinha um plano de se tornar uma rainha teen.

“Isso é verdade, eu não tenho um grande plano” diz ela. “Eu não penso muito nas coisas. Eu não olho para um projeto e como ele tem a ver com as outras pessoas. Não é tipo, Ah, esse é o proximo passo e isso é provavelmente bom para mim’. O filme “Adventureland”, por ejemplo, foi algo que eu quis fazer porque os personagens eram faceis. Eles tocaram como pessoas de verdade – você se sente responsable por alguem que sente que vai morrer na praia se não trouxe-los a vida. Quando você sente isso, é algo que vale a pena.”

Stewart é madura o suficiente para perceber que “Crepúsculo” abriu muitas portas para ela.

Ela diz: “O sucesso do filme, tornou mais facil para que eu possa fazer as coisas que eu gosto, coisas como um filme independente que normalmente ninguém vai asistir. Agora as pessoas estão tipo, Ah, vamos ver a Bella nesse filme de strippers, vai ser loucura!”.

O filme de strippers em questão é um filme indie chamado “Welcome To The Rileys”, um drama fraco que Stewart filmou com James Gandolfini logo após o primeiro filme da saga “Crepúsculo”. Ainda não tem uma data de lançamento.

“Eu faço o papel de uma garota muito machucada por dentro que é uma fugitiva”, conta Stewart. “Ela é uma garota da rua. Ela trabalha em um clube de striptease e James Gandolfini faz o papel de um personagem mais velho que está meio morto por dentro, e eles acordam um ao outro. É muito bom”.

Depois de “Welcome To The Rileys”, ela terminou o “The Runaways”, que terminou as filmagens no final de Julho. E foi feito atraves de um intrigante roteiro escrito por Floria Sigismondi, que é também a diretora, e é focado na vida da banda de rock de 1970, só de garotas chamada The Runaways, com um foco particular nas fundaroas da banda, a gruitarrista Joan Jett (Stewart) e a cantora Cherrie Currie (Dakota Fanning).

O roteiro é vagamente baseado na biografia de Currie, a pesar de Jett já ter dito que “não é um filme biografico”. Ela adicionou: “Não é fato por fato. O que eles fizeram foi básicamente tirar elementos da história da banda e criar uma narrativa paralela.”

Essa narrativa foi melhorada com a presenta das duas mulheres no set, e deve ser uma surpresa que Stewart criou um laço com a ícone do rock Jett.

“Joan é um modelo memorable para qualquer garota jovem” diz Stewart. “Ela também é uma ativista e feminista. E a relação interessante do filme é entre a Cherrie e a Joan, as duas lideres da banda. Elas fizeram tatuagens juntas no Japão e obviamente ainda tem as tatuagens. Eu adorei isso porque é uma parte divertida do filme.” Ela adiciona “O verdadeiro choque é que Cherrie não consegue lidar com o sucesso, e na verdade não quer, enquanto Joan é muito centrada, e confiante e sabe que isso pode dar o inicio a toda sua carreira. Então asistir tudo dar errado e ela se manter firme, torna a cena muito explosiva. Coisas acontecem e guitarras são quebradas”.

Tudo isso soa muito parecido. Assim como Jett, Stewart é uma artista apaixonada e talentosa, e como aqueles que lhe deram seu treinamento com a midia sabem muito bem, ela não vai se conformar sem lutar.

“Adventureland” estreia dia 11 de Setembro nos cinemas.

Fonte: TwilightTeam

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